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Eu
gosto do ungimento do Donald Trump. O que me inspira não é o homem, mas sim o
seu ungimento. É o mesmo ungimento que eu vi no David Berg e estou convencido
plenamente que é o ungimento do Arcanjo Miguel. “E houve batalha no céu: Miguel
e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhava o dragão e os seus
anjos. Mas não prevaleceram nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi
precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo, e satanás, que
engana todo o mundo; e ele foi precipitado na terra e os seus anjos foram
lançados com ele…”
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Os
livros da Bíblia mais puros que existem, são o Apocalipse e o Livro de Daniel.
A razão para isso é que ambos são muito misteriosos e não são claros, então
ninguém se preocupou muito em distorcê-los porque ninguém percebia nada o que
queriam dizer. No livro de Daniel diz no final, “estas palavras estão fechadas
e seladas até ao tempo do fim”, ou seja, não foi permitido que ninguém as
compreendesse até agora, o tempo do fim. E agora que as coisas estão acontecendo e dá para compreender, é tarde demais para mudar. O que está, está! Já o livro do
Apocalipse, além de ser uma linguagem misteriosa e simbólica, tem uma grave advertência
no final para quem tiver intenção de tirar ou acrescentar alguma coisa. Isto
protegeu estes dois livros de serem distorcidos e falsificados.
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Nestes
livros, “o mar” representa as massas da humanidade. “A terra” representa as
elites. (1) “E vi subir do mar uma besta…e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu
trono e grande poderio” Aqui está a falar da besta, também conhecido erradamente
como o anticristo, que vai reinar sobre a terra e causar um inferno. Esta besta
vem das massas, e não das elites, é um pobre ou um inferior a quem não tinha
sido dada a dignidade real. É uma figura política já famosa hoje em dia e vindo
de ninguém sabe de onde. (2) “E vi subir da terra outra besta que tinha dois
chifres semelhantes aos de um cordeiro, e falava como o dragão…”, e a segunda
besta é o falso profeta, vindo das elites e não das massas. Interessante ver
que a segunda besta tinha chifres como um cordeiro. Cordeiro simboliza a
inocência, então vem como se fosse um inocente. Esta segunda besta é um líder
religioso famoso e ouvido hoje em dia, seguido por muitos e que fala como o
dragão. Diz as mesmas mentiras que o dragão diz.
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Tanto
estes dois livros, o livro de Daniel e o livro do Apocalipse, têm que ser
vistos num contexto geral senão a interpretação sai errada. Ou seja, eu citei
acima alguns versículos, mas se eu olhar só para estes versículos e esquecer o
todo, eu erro imediatamente na interpretação. Eles não descrevem acontecimentos
de forma cronológica nem de outras formas a que estamos habituados a usar para
compreender um texto. Eu apenas falei de duas bestas que são claramente expostas
nos dois livros e me interrogo se são pessoas ou se são sistemas políticos ou
religiosos. É preciso ter um conhecimento total do livro de Apocalipse e do
Livro de Daniel, vê-los como um todo, e depois discernir todas as semelhanças e
saber quando um texto está a lançar mais luz sobre outros e saber o que está
interligado e como. “Aqui há sabedoria, aquele que tem entendimento calcule…”
Eu só sei aquilo que já me foi revelado.
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Estes
dois livros são e sempre foram muito fascinantes para mim. Uma vez, quando
tinha 22 anos, cheguei a casa uma noite às 3 ou 4 da manhã, vindo das minhas
andanças noturnas com os meus amigos. Não estudava, não trabalhava, era um
hippie e uma vergonha para a sociedade bem-comportada da altura, e também um
embaraço para os meus pais. Nessa noite quando cheguei a casa senti um desejo
enorme de ler a bíblia e sabia que não podia ir deitar-me sem a ler. Porém a
única bíblia que havia na casa estava no quarto dos meus pais, na mesinha de
cabeceira. Não queria acordar os meus pais, mas resolvi entrar cautelosamente,
a porta rangeu e a minha mãe acordou e perguntou-me o que se passava, e eu
disse que apenas queria ler a bíblia. Peguei na bíblia e fui para a cozinha
onde havia luz. Sentei-me e abri a bíblia à sorte e li o capítulo 7 do livro de
Daniel. Depois fechei e abri novamente à sorte e calhou o capítulo 13 do livro do
Apocalipse. Depois de ler estes dois capítulos eu estava fascinado, não percebia
do que estavam a falar mas guardei aquelas imagens e descrições, e daí para a
frente quis saber o que aquilo tudo queria dizer. Hoje percebo com muita
clareza mas ainda há partes misteriosas que me serão reveladas quando for
necessário ou talvez só quando acontecerem.
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As
profecias da bíblia só são perfeitamente entendidas quando ou depois de
acontecerem. Antes de acontecerem são como estar a olhar para um mapa de um
trajeto que ainda nunca percorreste. Podes estudar o mapa muito bem e ficar com
uma ideia. Se tiveres visto fotos desses lugares por onde vais passar, a ideia
fica bem mais clara, mas só percebes totalmente quando passas pelo lugar. As
profecias bíblicas são como o mapa que encontraste numa caverna e que descreve
como encontrar um certo tesouro. O mapa está meio sujo e algumas partes são
difíceis de decifrar, mas um estudioso do assunto ele se entusiasma e não
descansa até encontrar o tesouro. Então ele junta o estudo do mapa com conhecimentos
que já tem da região e fica com uma ideia de como chegar lá e o que vai
encontrar pelo caminho, precavendo-se contra os possíveis perigos e
possibilidades de se enganar. Assim sou eu em relação a este assunto, penso
nele todos os dias. Devo dizer que sem a ajuda do grande David Berg nunca teria
chegado a lugar nenhum. Ele levou-nos a todos nós que estamos interessados até
certo ponto mas agora o resto do trajeto temos que ser nós a decifrar.
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